A oração é algo simples, tão simples como respirar. É a respiração da alma. Não precisa de muita preparação. Certamente, a oração vocal (Pai-Nosso, Ave-Maria etc.) é uma forma de orar, mas só tem seu verdadeiro sentido quando serve para nos levar a uma oração interior e profunda ou é expressão dela.
O mais importante é a atitude de busca de Deus e o silêncio interior, que é um pouco difícil, porque estamos cheios de barulho; mas é imprescindível para entrar em oração.
Para começar, tento deixar de lado as preocupações, angústias, estresse, inquietudes etc., para ir percebendo que estou com o Senhor, quem me escuta e fala comigo. E, nesse momento, isso é o mais importante e o único que conta.
Dirijo um olhar ao sacrário, onde Jesus está presente, ou ao crucifixo; e digo ao Senhor que Ele está aqui, junto a mim, amando-me, escutando-me, acolhendo-me. É muito bom entrar na experiência de que Deus me ama, sabendo que é algo delicado (não difícil), porque é mais fácil amar que deixar-nos amar.
Reconheço minhas dificuldades, problemas, misérias e pecados – não para ficar só pensando nisso, mas para tomar consciência da minha pobreza. Sei que não posso me encontrar com Deus sendo tão pobre assim, mas confio na sua graça. Coloco nas suas mãos tudo o que sou e tenho e me abandono em sua misericórdia. Peço ao Espírito Santo que me ajude a orar, porque sou fraco (cf. Romanos 8, 23).
ASCOM/GRUPODEUSINFINITO